O Desprezo de Fátima Bezerra por Arez: Nem uma Tábua de Prego

Em política, ingratidão não é novidade. Mas o que a governadora Fátima Bezerra tem feito (ou melhor, deixado de fazer) com a cidade de Arez ultrapassa todos os limites do descaso. Não se trata de falta de tempo, nem de pandemia, nem de desculpa esfarrapada. Trata-se de uma escolha política: ignorar um povo que confiou nela — duas vezes.
Em 2018, Fátima foi a candidata mais votada no município de Arez, com expressivos 5.244 votos. Entrou na cidade com sua comitiva, fez promessas, apertou mãos, tirou fotos. Depois disso? Sumiu. Nem uma tábua de prego mandou para os arezenses pisarem em forma de agradecimento. Nenhum projeto, nenhuma obra, nenhum aceno. Zero.
E mesmo assim, em 2022, o povo deu um novo voto de confiança. 4.683 votos. Outra vez, foi a mais votada. Mas a retribuição? Silêncio absoluto. Desta vez, nem o favor de aparecer por lá ela fez. Não pisou os pés no município. Governou como se Arez fosse um ponto irrelevante no mapa do Rio Grande do Norte.
E é justamente aí que sentimos falta de figuras como Wilma de Faria. A ex-governadora foi uma verdadeira mãe para Arez. Implantou projetos sociais, construiu casas populares, teve presença — física e política. Wilma entendeu que voto se honra com ação, e não apenas com discurso.
Arez não exige muito. O povo só quer respeito. Quer ser lembrado depois da eleição. Quer ver o retorno do voto em obras, saúde, educação, segurança. Quer sentir que existe para o Governo do Estado. O que temos hoje é um fantasma de governadora que some após a apuração das urnas.
Fica a lição: gratidão também é política. E Arez não aguenta mais viver de promessas e esquecerem até de mandar uma mísera tábua de prego.
Qual é a sua reação?






